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A data é festiva. Todos a recebem sem qualquer indagação. É porque é. Chegou o Natal. A festa maior da cristandade. A sua origem ou a motivação desde os primeiros tempos são esquecidas.

É Natal ponto e basta. Torna-se, porém, importante conhecer as fontes remotas desta grande festividade dos povos cristãos, particularmente no Ocidente.

O Natal, como nascimento de Jesus, surge no calendário somente no segundo século da Era Cristã. Antes os adeptos do cristianismo comemoravam apenas a morte e a ressurreição de Cristo.

O seu nascimento não era, pois, objeto de uma festa litúrgica. A integração dos costumes e valores dos antigos povos com aqueles originários da nova crença geraram um sincretismo religioso.

Na antiguidade, nesta época do ano, comemorava-se a festa das luzes. Esta visava homenagear o solstício de verão, quando ocorre o dia mais longo do ano. Neste o sol, portanto, brilha por mais tempo.

Ora, a integração da data pagã ao calendário cristão se dá em razão de previsões bíblicas. Malaquias aponta para o futuro Messias como o Sol da Justiça.

Os padres da Igreja, por sua vez, em seus sermões indicavam a figura de Jesus como o “nosso novo sol”. Este astro, antes venerado pelos pagãos, passa a figurar como mera criatura de Deus.

A data do nascimento de Jesus, por ser incerta nos textos bíblicos, passou a ter duas indicações. A Igreja do Ocidente, entre os anos de 325 e 354, fixou o dia 25 de dezembro para a festa litúrgica.

No Oriente, mais próximos dos acontecimentos da natividade, os estudiosos optaram para uma data diferente: 6 de janeiro, que coincide com antiga Epifania, quando se comemorava o nascimento da luz.

Nota-se, pois, que a grande festa da fraternidade, consubstanciada no Natal cristão, tem suas origens na integração de variados costumes de muitos povos.

O objetivo, contudo, sempre se centrou na homenagem à luz e a sua fonte física: o sol. Como Jesus é considerado um sol que nasce para salvar a humanidade, o sincretismo mostra-se perfeito.

Assim, pois, quando muitos estiverem festejando a noite de Natal, é oportuno recordar que a data se vincula com festividades antigas de muitos povos.

Os persas, os fenícios, os egípcios, os sírios, os gregos, os romanos, os mexicanos, os peruanos e os hindus possuíam festa semelhante ao Natal ocidental, quando uma virgem dava a vida a um deus solar.

Após a revelação cristã, o dia mais longo do ano – o do solstício – passou, a partir do ensinamento dos primeiros cristãos, a integrar o calendário litúrgico, com todo o seu significado.

 

Esta semana, pois, quando muitas famílias se reúnem, estarão comemorando data central da história de muitos povos, dando-lhe significado especial: o nascimento de Cristo.

 

É certo que os puritanos, em virtude dos antecedentes longínquos da data, chegaram a se opor a sua comemoração, pois poderia conter um conteúdo profano.

 

Venceu, porém, a beleza do sentimento da fraternidade apontado pelo Natal. As famílias se unem em torno de um ideal de solidariedade e amizade sincera.

 

O importante é enaltecer o atual significado do Natal. Ele é momento de paz e harmonia. É o que se espera

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Nasci no remoto ano de 1945, em São Lourenço, encantadora estação de águas no sul de Minas, aonde Manuel Bandeira e outros doentes iam veranear em busca dos bons ares e águas minerais, que lhes pudessem restituir a saúde.

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