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Por sugestão de minha filha Larissa e uma pequena ajuda técnica de meu neto Lucas, acessei e comecei a assistir à série “Isabel”, pela Net.  Tenho estado muito em casa nestes dias  e apreciado os episódios da série. Trata-se da vida, provavelmente romanceada, da rainha Isabel de Castela que se casou com Fernando de Aragão, unificando a Espanha. Foram eles que financiaram a pequena esquadra com que Cristóvão  Colombo chegou à América Central em 1492.  Eram conhecidos como os reis católicos.

Há muito o que aprender com a série, pois são raros os filmes ambientados na Idade Média, excluindo os contos de fada.  Nos livros escolares em poucos parágrafos nos contam sobre o declínio da Europa feudal e a formação das monarquias, que resultaram nas nações da Europa Ocidental. Nessa época também se consolidaram as língua oficiais desses países.

 Em “Isabel” a realeza habitava os grandes castelos espanhóis, mas dependia, para sua sobrevivência, da aliança com senhores feudais, muitos dos quais tinham seus próprios exércitos.  Dois irmãos de Isabel foram reis, mas eram pessoas  de personalidade débil. Um deles, Enrique IV, era acusado mesmo de não ser o pai biológico da filha de sua esposa.

Ao contrário dos irmãos, Isabel era forte. Por duas vezes foi-lhe  arranjado casamento que convinha à corte, mas ela se recusou a se casar com esses pretendentes, um deles português, outro francês, velho e coxo.

Os cenários e os figurinos  são muito bem cuidados e há a preocupação etnográfica de mostrar como as pessoas viviam naquela época. Não havia talheres e não há qualquer referência a banhos. Os confessores indicavam às jovens casadouras que, uma vez casadas, lavassem bem o rosto e os braços (!?!)

A Península Ibérica abrigava duas minorias religiosas : os judeus e os mouros. Havia bons médicos judeus e sua prática era um misto de ciência e curandeirismo. O rei de Aragão, pai de Fernando, por exemplo, se submeteu a uma cirurgia bem sucedida de catarata, realizada por um médico judeu, mas esse só operava quando a confluência dos astros era favorável. Grassava a peste negra e outras doenças como a difteria.  Muitos morriam jovens.

A Espanha vivia em guerra permanente e todos dependiam das bênçãos e decisões papais ( Vide o Tratado de Tordesilhas). As viagens eram feitas a cavalo, pelas florestas, ou de carroça pelas estradas, muito perigosas porque povoadas de salteadores ( tipo assim, Robin Hood).

Isabel era muito católica e  rezava sempre, em latim.  Sua mãe enlouqueceu, o que não era incomum nas casas reais. Havia naturalmente muita endogamia, o que os predispunha a doenças.

 Em resumo, a transição do regime feudal para o monárquico não foi fácil e implicou muitas intrigas palacianas e muito combate. Assim surgiram os principais países europeus no Oeste e assim tiveram início as grandes navegações .

 

 

 

 

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Nasci no remoto ano de 1945, em São Lourenço, encantadora estação de águas no sul de Minas, aonde Manuel Bandeira e outros doentes iam veranear em busca dos bons ares e águas minerais, que lhes pudessem restituir a saúde.

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