A Brasília que não lê

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Lá vem a Copa do Mundo. Pra  nós brasileiros, copa do Mundo é só pra ganhar. Não é pra treinar nem pra mostrar espírito esportivo. O que o brasileiro quer é ganhar. Eu também.  É tempo de tirar do armário nossas camisetas amarelas  e procurar a bandeira para esticá-la no peitoril da janela. Os mais supersticiosas,  separam a cueca da sorte, que vão usar durante  todos os jogos (espero que entre um jogo e outro a lavem).

As Copas do Mundo mexem com nossa identidade nacional, somos mais brasileiros  na Copa que em qualquer outro momento.  As Copas do Mundo nos trazem orgulho. Nos fazem esquecer que nos rankings de educação e de qualidade de vida estamos nos últimos lugares. Eu costumava chamar isso de alienação. Não chamo mais. Para mim é legítimo celebrarmos aquilo em que somos bons. O futebol é o rosto com que nos apresentamos ao mundo.  

Cada país celebra seus feitos e seus heróis. Na Finlândia, colocada nos primeiros lugares em rankings de educação, dizem que não têm recursos naturais,  por isso investem na formação dos  finlandeses.  Cuba, seguindo ainda uma cartilha stalinista, quer mostrar a todos  que o socialismo deu certo na ilha, ganhando medalhas nas Olimpíadas. A Coreia do Sul precisa provar que há muito superou a Coreia do Norte e a China quer fazer jus à posição de segunda maior potência mundial. E nós, somos bons em programas televisivos ( as novelas), tivemos o Ayrton Sena, o Pelé, o grande Antônio Carlos Jobim que, juntamente com Vinícius, compôs uma das músicas mais tocadas no mundo. Temos a Amazônia, que atrai olhares cobiçosos, temos muita reserva aquífera, e temos as safras de nossos  valorosos produtores rurais, que se preparam para alimentar todo o planeta. Mas acima de tudo, temos o futebol e trazemos esse orgulho no peito. Somos (os únicos)  pentacampeões, e espiamos com esperança  a taça do hexa.  Gastamos o que não podíamos construindo estádios. Agora queremos jogar neles e, sobretudo, ganhar a Copa.  Muita responsabilidade nos ombros do Felipão e de sua ‘família’.

Na época do regime militar, havia brasileiros que torciam contra a seleção  para que o governo não faturasse a vitória. Hoje em dia não conheço nenhum brasileiro que torça contra. Mesmo os que lastimam a dinheirama gasta nos estádios (o de Brasília foi o mais caro, dizem que ultrapassou dois bilhões  de reais).

Na hora de tomar  a bola  dos parrudos europeus, ou defender-nos  das chuteiras dos ardilosos hermanos, teremos nos esquecido dos gastos, da malversação de recursos, até da Petrobras. O importante é fazer gol nos adversários. É cultuar a herança  de  Garrincha , Pelé, Jairzinho, Niton Santos, e enviar bons fluidos para  Neimar e companhia. Nesta época , ser brasileiro é vestir a camisa canarinho e sentir orgulho de ter nascido aqui.

PRA FRENTE, BRASIL!

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Nasci no remoto ano de 1945, em São Lourenço, encantadora estação de águas no sul de Minas, aonde Manuel Bandeira e outros doentes iam veranear em busca dos bons ares e águas minerais, que lhes pudessem restituir a saúde.

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