A Brasília que não lê

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Na próxima semana, no feriado de 21 de abril, Brasília vai completar 49 anos de fundação. Para homenageá-la, selecionamos este texto baseado na introdução do livro “O Falar Candango”, que será publicado pela Editora Universidade de Brasília, organizado por Stella Maris Bortoni-Ricardo,Ana Maria de Moraes Sarmento Vellasco e Vera Aparecida de Lucas Freitas.

 

A construção de Brasília é um marco na história brasileira. Na segunda metade da década de 1950, o médico mineiro que foi eleito presidente da República, Juscelino Kubitschek, decidiu transferir a capital federal do litoral sudeste para o centro do Brasil. A nova capital foi construída durante o seu mandato e inaugurada em 21 de abril de 1960.

A construção de uma cidade moderna e planejada, erguida em uma área rural, remota e de difícil acesso, deu  início a um novo tempo e  acelerou o processo de urbanização no País. Para Brasília convergiram brasileiros de todos os quadrantes, dispostos a criar aqui uma sociedade urbana e de vocação cosmopolita, onde haveriam de conviver brasileiros de todas as regiões.

Brasília é hoje uma região metropolitana com a população de 9.680.621 distribuída em área de 1.760.734 km² onde se encontram 298 municípios. Sua participação no PIB nacional é de 6,91%. Esses números do IBGE a colocam entre as três maiores regiões metropolitanas no país, atrás somente de São Paulo e do Rio de Janeiro. De fato a região de influência da capital federal vai muito além das 29 regiões administrativas do DF e das 22 cidades do Entorno, segundo o estudo intitulado, “Regiões de influência das cidades” divulgado pelo IBGE em 2008 e publicado no Correio Braziliense em 19 de outubro de 2008. Para estabelecer as regiões de influência no país, o IBGE levou em conta três fatores: a subordinação das cidades à cidade polo, o impacto empresarial e econômico e a oferta de produtos e serviços. Das 12 grandes redes de influência definidas pelo instituto, Brasília é a que possui o mais alto PIB per capita, R$ 25,3 mil.

A transformação de Brasília em uma grande região metropolitana é notável considerando-se que a cidade ainda não completou meio século de existência. Mas com esse crescimento vieram também as mazelas que afligem as grandes cidades brasileiras, agravadas, no caso de Brasília, pelo histórico problema brasileiro da má distribuição de renda, que se reproduziu em Brasília, muito embora, segundo o Plano Diretor de Lúcio Costa, toda a comunidade devesse conviver no mesmo espaço, sem a formação de guetos. A utopia socialista de sua concepção já foi rompida no próprio período da construção, quando foi necessário prover acampamentos para abrigar os operários, reservando-se o chamado Plano Piloto para moradia dos funcionários públicos. Os acampamentos, de provisórios, passaram a assentamentos permanentes e precariamente urbanizados e muitos outros foram surgindo no decorrer dessas cinco décadas, acompanhando a pressão migratória.

De acordo com o Índice de Gini, coeficiente utilizado pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), para mensurar as diferenças entre ricos e pobres, entre sete grandes cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, Curitiba, Brasília e Goiânia, nessa última se constatou a maior concentração de renda, no que foi seguida de perto por Brasília.

O desafio de se construir Brasília, como uma cidade que trate de forma igualitária todos aqueles que fizeram dela o seu lar,  portanto, permanece. Só que agora nas mãos de  sua população e de seus governantes

Parabéns, Brasília, pelo seu 49º aniversário.

 

 

 

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Nasci no remoto ano de 1945, em São Lourenço, encantadora estação de águas no sul de Minas, aonde Manuel Bandeira e outros doentes iam veranear em busca dos bons ares e águas minerais, que lhes pudessem restituir a saúde.

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