As chuvas de outono

Acordei anteontem com o barulho da chuva. Era uma chuva intensa, mas amigável, sem relâmpagos , trovões ou ventania.  De minha janela, o que eu via era uma cortina cerrada de água. Chuvas em Brasília nesta época são bem-vindas, para molhar o solo e garantir o verde da cidade por mais tempo, pois com o início do inverno vêm também os meses de uma incômoda seca, que às vezes dura mais de 90 dias.

Diferentemente da maioria das cidades brasileiras, aqui neste planalto não temos montanhas, somente algumas colinas. Por isso não vivemos o perigo dos deslizamentos, que põem em risco vidas e casas no Rio de Janeiro, em Petrópolis , em Salvador; Recife e Olinda  e em muitos outros municípios.  Os danos que a chuva costuma causar por aqui são os acidentes de carro e  a erosão em algumas localidades do Distrito Federal. Os acidentes ocorrem porque a camada fina de poeira, que se assenta sobre o asfalto , com as chuvas se torna uma superfície escorregadia.  Não são poucos os veículos que derrapam provocando colisões graves.

Já as erosões, há muitos relatos de áreas de assentamento recente, onde os moradores convivem com esse problema.

Problemas à parte, as chuvas são benfazejas. Enchem o Lago Paranoá e as represas que abastecem nossas casas. Transformam o gramado da Esplanada dos  Ministérios em um tapete. Dão vida nova às árvores do cerrado, resistentes, mesmo quando maninhas.    Como diria o  grande maestro brasileiro : “Olha, que chuva boa, prazenteira que vem molhar minha roseira, Chuva boa, criadeira, que molha a terra, que enche o rio, que enche o céu, que traz o azul.

 

Brasília, 15 de abril de 2009

 

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Nasci no remoto ano de 1945, em São Lourenço, encantadora estação de águas no sul de Minas, aonde Manuel Bandeira e outros doentes iam veranear em busca dos bons ares e águas minerais, que lhes pudessem restituir a saúde.

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