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Jamil Chade, O Estado de S.Paulo

14 Setembro 2018 | 08h38

GENEBRA - O Brasil é denunciado na ONU por "risco de genocídio" no caso dos povos indígenas. Nesta sexta-feira, 14, a acusação foi apresentada pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI) durante reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra. 

 De acordo com o Conselho Indigenista Missionário houve uma "profunda extinção" dos povos indígenas no último século Foto: Thiago Queiroz/Estadão

O governo brasileiro ainda considera se irá dar uma resposta à denúncia. Pelas práticas do Conselho de Direitos Humanos, as réplicas são reservadas para o final do dia. 

De acordo com a entidade, houve uma "profunda extinção" dos povos indígenas no último século, passando de 4% da população para apenas 0,4%. 

Mas são as ameaças e mortes nos últimos anos que foram os alvos da denúncia. "A taxa de homicídio na população Guarani-Kaiowá em Dourados é de 88 para cada cem mil pessoas, quase o triplo da taxa média do Brasil", disse Paulo Lugon Arantes, que leu a denúncia em nome da entidade indigenista. 

De acordo com o grupo, o caso dos Guarani-Kaiowá  cumprem pelo menos sete fatores e 16 indicadores estabelecidos pela ONU para designar um genocídio. 

"O discurso político de ódio no país, um dos 14 fatores de risco de genocídio, tem legitimado e alimentado uma série de ataques violentos contra povos indígenas", declarou.

"Apelamos para que o Brasil leve a sério risco de atrocidade contra os povos indígenas", apelou Arantes. 

No discurso, o CIMI ainda alerta que, até agora, os povos indígenas "não obtiveram justiça por graves violações, passadas e recorrentes, uma vez que são também excluídos no processo de memória no Brasil". 

"A Comissão Nacional da Verdade no Brasil identificou políticas específicas e deliberadas, por parte do regime militar, de extermínio dos povos indígenas e práticas horríveis, como o desfile público de indígenas submetidos à tortura", declarou Arantes. 

Segundo ele, a Comissão "recomendou a demarcação de seus territórios, reconhecimento estatal das violações estatais como formas de reparação". O grupo também lembrou que a Comissão Nacional da Verdade sugeriu que um mecanismo similar também fosse estabelecido para os povos indígenas. 

 

 

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Nasci no remoto ano de 1945, em São Lourenço, encantadora estação de águas no sul de Minas, aonde Manuel Bandeira e outros doentes iam veranear em busca dos bons ares e águas minerais, que lhes pudessem restituir a saúde.

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