22 12 2006 - AGÊNCIA C&T

Índios recebem diploma do 1º Curso de
Alfabetização Digital Diferenciada

Dez índios de três aldeias Tukano do Alto Rio Negro - Balaio, Taracuá e Pari-cachoeira - receberam diploma do 1º curso de Alfabetização Digital Diferenciada, em solenidade realizada na última terça-feira (19) no auditório do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IbictMCT). O programa, que é uma iniciativa do Ibict e recebeu apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), tem como meta alfabetizar digitalmente as comunidades indígenas e inserir a internet na vida dos índios. Também objetiva proporcionar autonomia pela informática aos índios, fazendo com que os professores indígenas sirvam de multiplicadores e criem conteúdos sobre a cultura indígena, fortalecendo a sua história e linguagem.

Segundo o diretor do instituto, Emir Suaiden, “este é um momento histórico”. Ele explica que é a primeira vez que o Ibict, em 50 anos de existência, promove um evento como o da Alfabetização Digital Diferenciada, com o trabalho da ação Corredor Digital, projeto que faz parte do programa Inclusão Social do instituto.

“Este esforço, após os problemas com o avião e o espaço aéreo, que atrasaram a vinda deles, é um momento quase que de um resgate da nossa divida social com os professores indígenas. Eles vieram sob o efeito da multiplicabilidade, de ensinar nas aldeias. E, hoje, estamos finalizando esta etapa. Não vai ser uma experiência única, vamos multiplicar para outros rincões do país”, afirmou Suaiden.

Emir Suiaden disse ainda que o grande problema do Brasil em ciência e tecnologia é pensar em pós-graduação e lembra que o grande desafio é a vulgarização da ciência, além de ler, escrever e ter acesso às bibliotecas e fazer um bom curso.

A coordenadora de Gestão da Informação do instituto, Cecília Leite, expressou a enorme alegria com a chegada do final do curso de capacitação dos professores indígenas. Para ela, a troca de experiências é fundamental para um aprendizado e importante para a formação digital dos índios.

Durante o evento, foi apresentado um filme mostrando, desde a chegada dos índios ao aeroporto de Brasília, passando por confraternizações, passeios turísticos pela cidade, até o momento do curso propriamente dito, na sala de aula, do setor de Autarquia Sul, no prédio do Ibict.

Participaram da solenidade o presidente da Funai, Mércio Pereira; a coordenadora Geral de Apoio à Educação Escolar Indígena (CGAEEI), da Secad, Márcia Spyer; o coordenador administrativo da Funai, Robson Batista; o coordenador de estudos e pesquisas da Funai, Cláudio Romero e Maria Helena Fialho, da coordenação de Educação da Funai; além de Kleber Gesteira e Mônica Pechincha, da Secad; Orlene Lúcia Carvalho, professora da UnB; Dora Galesso e Denis Novaes Lopes, do Ibict, entre outros.

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Nasci no remoto ano de 1945, em São Lourenço, encantadora estação de águas no sul de Minas, aonde Manuel Bandeira e outros doentes iam veranear em busca dos bons ares e águas minerais, que lhes pudessem restituir a saúde.

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