O país é o segundo do mundo em número de iletrados. O primeiro é a Índia

Agência Estado

O Governo chinês reconheceu um aumento do número de pessoas que não sabem ler ou escrever. Já são 116 milhões, informou nesta segunda-feira, 2, a imprensa estatal.

O número de analfabetos na China cresceu 30 milhões entre 2000 e 2005, o que indica um aumento de 34%, mantendo o país como o segundo do mundo em número de iletrados, depois da Índia.

Segundo o estudo publicado pelo jornal China Daily, um dos fatores que explicam este aumento é o fracasso dos programas de alfabetização de adultos, que beneficiaram 9,75 milhões de pessoas entre 2000 e 2005.

Muitas das pessoas que tinham saído do analfabetismo esqueceram o que aprenderam, assinalou o jornal oficial.

O excessivo otimismo dos Governos locais que, após ensinarem muitos adultos a ler e a escrever, fecharam as escolas e não mantiveram os programas de alfabetização, também influenciou.

Guo Hongxia, do Instituto Nacional de Pesquisa Educacional, assinalou que se a pauta atual for mantida, a China não conseguirá cumprir os Objetivos do Milênio acordados com a ONU e a Unesco, que incluem a redução em 50% do número de analfabetos antes de 2015.

Nos últimos anos acreditava-se que a maior parte da população analfabeta da China se encontrava no oeste, a zona mais pobre do país, mas a situação está aparentemente mudando, e apenas um terço dos iletrados (cerca de 40 milhões) está nessas zonas mais remotas.


Educação
O nível de alfabetização na China é medido pelo número de caracteres chineses que um cidadão é capaz de ler e escrever. Uma pessoa que sabe menos de 1.500 (número que geralmente é ensinado a um estrangeiro num curso de seis meses) é considerada iletrada.

A China estabelece um período de nove anos de educação obrigatória, que inclui o ensino primário e parte do ensino médio.

Pequim prometeu destinar US$ 13 milhões a novas campanhas de alfabetização, o que implicaria em multiplicar por 12 o orçamento estabelecido anteriormente.


 

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Nasci no remoto ano de 1945, em São Lourenço, encantadora estação de águas no sul de Minas, aonde Manuel Bandeira e outros doentes iam veranear em busca dos bons ares e águas minerais, que lhes pudessem restituir a saúde.

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