Ontem perdi o sono e fiquei divagando sobre experiências boas e outras não tão felizes. Como seria bom se a vida transcorresse sem malquerenças. Assim, como São Francisco de Assis : Onde houver ódio, que eu leve o amor; Onde houver ofensa, que eu leve o perdão; Onde houver discórdia, que eu leve a união... Mas ele era santo, fiquei pensando. Na vida real, dos que não são santos, é muito difícil conduzir-se pelo mundo do trabalho e das relações humanas, sem causar nenhum dano. Não gosto de conflitos, mas nem sempre pude evitá-los. A vida profissional é muito competitiva, e só há duas opções viáveis: ou conformar-se à obscuridade ou aceitar que suas conquistas, por mais modestas que sejam , deixam outras pessoas infelizes. Hoje em dia, no Brasil, emergiu outra fonte de conflitos. As opções políticas recrudesceram e facilmente resvalam para uma verdadeira guerra fratricida. “Quem não é do meu partido, quem não vota como eu é meu inimigo.” Onde estará o segredo da perfeita harmonia? Poderia ser no refúgio em doutrinas contemplativas ou na adesão a um estilo monástico de viver? Enquanto busco respostas vou rezando, porque não perdi o hábito de rezar, pedindo a Deus que faça de mim um instrumento de sua paz e que, ao levar a paz, essa paz também habite em mim.